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sexta-feira, julho 29, 2005

Vejo-te cada vez mais longe, a seguir o caminho que escolheste, não por ser esse o que querias, mas porque não te deram outra hipótese. Também eu virei costas, com esperança que fosse mais fácil para ti aceitar essa nova vida. Não que eu concordasse, mas a vida também não me deu outra hipótese. E sinceramente, do pouco que vejo de ti agora, acho que ficas muito bem sem mim e serás capaz de te considerar uma pessoa feliz, um dia. Ainda assim, mantenho-me de frente e lado a lado com o "tu" que um dia esteve aqui sempre comigo. Acordo a pensar em ti, no que foi e no que poderia ter sido, passo o dia todo nisto e de noite sonho contigo pelo menos 3 vezes antes do sol nascer. Pensei que ia encontrar algum repouso aqui, e na verdade, enquanto estou absorvida pelo jogo de playstation ou pela leitura de um livro qualquer, posso desligar-me de mim quase totalmente. Mas isso dura apenas umas horas num dia que se prolonga durante 24. Este ano experimentei viver sozinha. Sim, estou a morar sozinha numa casa, que apesar de não ser grande, está totalmente vazia, tirando a minha cama. No fundo, está bem para mim, porque o vazio e a solidão já fazem parte de mim. Foste-te embora, ou melhor, mandei-te embora, mas deixaste ficar tudo para trás, tudo menos a alegria, a tua presença física, a tua compreensão. Deixaste o ódio, a desilusão, a solidão, o medo, o vazio, o negro, as lágrimas, a tristeza, o escuro... E apenas os sonhos e momentos passados. Dói como nunca pensei que fosse doer. E sinto tanto a tua falta... Não páro de dizer a mim própria que um dia nos vamos reencontrar e vai ser tudo igual ao que já foi, mas até eu tenho consciência de que isso é uma mentira. "You're beautiful and I love you". É verdade. Até os pedacinhos que deixaste ficar eu amo. Mas não te posso prender a mim, ter-te a meu lado. Por isso mesmo, aproveita bem esse caminho que te obriguei a escolher, porque nele vais ser feliz um dia. Ou talvez não. Mas estarás melhor do que aqui.

segunda-feira, julho 25, 2005

Clinging to the void

(here)
You're beautiful and I love you. Don't you ever forget that.

The Smiths - Asleep

Sing me to sleep
Sing me to sleep
I'm tired and I
I want to go to bed
Sing me to sleep
Sing me to sleep
And then leave me alone
Don't try to wake me in the morning
'Cause I will be gone
Don't feel bad for me
I want you to know
Deep in the cell of my heart
I will feel so glad to go
Sing me to sleep
Sing me to sleep
I don't want to wake up
On my own anymore
Sing to me
Sing to me
I don't want to wake up
On my own anymore
Don't feel bad for me
I want you to know
Deep in the cell of my heart
I really want to go
There is another world
There is a better world
Well, there must be
Well, there must be
Well, there must be
Well, there must be
Well ...
Bye bye
Bye bye
Bye ...
(Pego num lápis, no meu caderno em branco e páro. Suspiro, sinto o ar entrar devagarinho até aos pulmões, deixo o ar sair depressa, como se não o quisesse cá dentro. Olho para a folha, com as linhas azuis desbotadas, a minha mão a tremer ligeiramente, fazendo riscos no branco imaculado. Fecho os olhos e volto a guardar o caderno e o lápis. Ainda não consigo escrever. Nada do que deveria sair, sai. Espero ser capaz de o fazer, num futuro bem próximo. As pessoas já começam a perguntar se eu estou bem. Está na altura de "formatar o disco". A calma antes da tempestade. Quero escrever, quero soltar tudo cá para fora. Um dia destes. Não hoje. Ainda não. Adeus.)

terça-feira, julho 05, 2005

Contradições?

http://abarcadelyra2.blogspot.com/2005/06/preso-um-momento.html (obrigada Lyra)

Acordas todos os dias. Abres os olhos, moves-te, mas não vives. Agarras-te à sombra fina que te cobre a pele. À noite, nas noites longas, intensas, fechas os olhos mas não dormes. Não consegues. Não sabes onde ficaste. Onde raio está tu, apesar de te poderes tocar. Respiras apenas. Procuras o tal sorriso que te devolva o ser. Numa procura cortante. Aproximas-te e foges. Não podes deixar que te toquem. Tornar-se-ão pequenos nadas também. "Não me procurem". Secaste. Nada tens para dar. Nada. As palavras dos outros tornam-se ruidosas demais. Calas. Em cada esquina escondes-te. Em cada lugar teu fechas-te. Morres-te-te. Sabes disso e escondes-o por detrás do sorriso que nem o teu rosto já consegue desenhar. Gritas. Em gritos que te ferem a garganta de os deixares por lá morrer. Nada! Já não importa nada! Soltas o cabelo que te caiem pelos ombros e sempre te tapam o rosto. Já não precisas dele. Do rosto. Está cansado!
Com uma atenção fora do comum, viu-a inclinar-se carinhosamente sobre si, limpar-lhe a lágrima teimosa do canto do olho, sorrir e sussurrar "Já passou..." Fechou os olhos por um minuto, querendo guardar para sempre aquele momento na sua memória. Quando os abriu, sentiu um leve aflorear na fronte, uma espécie de beijo de uma fada, tão leve, mas tão sentido. Sorriu também. E, finalmente, adormeceu em paz.

domingo, julho 03, 2005

Sinto tantas saudades tuas... A minha mão na tua mão...
Costumavas fazer-me companhia... Nunca me deixavas sozinha... Não afastavas as sombras, não. Mas ficavas a meu lado e era tudo o que eu queria... Queria sentir-me protegida como naquele tempo... Queria sentir-me segura... Queria sentir-te a meu lado... Mas tudo o que tenho é este silêncio infernal e este vazio horrível e assustador que me asfixia!

sexta-feira, julho 01, 2005

Al Berto - O Medo

"não possuo a morte no coração,
mas sim um pouco de chuva
que lentamente apaga o fogo
doutros dias mais simples"
Reflections in the Mirror