"Porque há chão e há caminhos. E às vezes escolhe-...

Junkie - Melvin Burgess

Elizabethtown

Desaparecer por uns dias. Pouca coisa. Preciso fug...

O Sombra...

Se o avô fosse vivo faria hoje 87 anos... E teria ...

Poema do dia 2 de Janeiro de 2006

How did we grow to be this far apart?

And suddenly... I found myself crying... Thinki...

És meu/minha amigo/a? Aceitas-me tal como sou? Gos...

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quarta-feira, março 01, 2006

António Lobo Antunes - Os Cús de Judas

O tempo trouxe-nos a sabedoria da incredulidade e do cinismo, perdemos a franca simplicidade da juventude com a segunda tentativa de suicídio, em que acordámos num banco de hospital sob o olho celeste de um S. Pedro de estetoscópio, e desconfiamos tanto da humanidade como de nós mesmos, por conhecermos o egoísmo azedo do nosso verniz generoso. Não é em si que não acredito, é em mim, na minha repugnância de me dar, no meu pânico de que me queiram, na minha inexplicável necessidade de destruir os fugazes instantes agradáveis do quotidiano, triturando-os de acidez e ironia até os transformar em cerelac da chata amargura habitual. O que seria de nós, não é, se fôssemos, de facto, felizes? (...)
Reflections in the Mirror