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sábado, janeiro 28, 2006

Poema do dia 2 de Janeiro de 2006

Para vir a saborear tudo,
não queiras ter gosto em nada.
Para chegar a saber tudo
não queiras saber algo em nada.
Para chegar a possuir tudo,
não queiras possuir algo em nada.
Para chegar a ser tudo,
não queiras ser algo em nada.

Para chegar ao que não gostas,
hás-de ir por onde não gostas.
Para chegar ao que não sabes,
hás-de ir por onde não sabes.
Para chegar a possuir o que não possuis,
hás-de ir por onde não possuis.
Para chegar ao que não és,
hás-de ir por onde não és.

Quando reparas em algo,
deixas de lançar-te ao todo.
Para chegar de todo a tudo,
hás-de afastar-te de todo em tudo.
E quando chegues de todo a ter,
hás-de tê-lo sem nada querer.

Quando já não o queria,
tenho tudo sem querer.
Quanto mais eu tê-lo quis,
com tanto menos me vejo.
Quanto mais buscá-lo quis,
com tanto menos me vejo.
Quanto menos o queria,
tenho tudo sem querer.
Já por aqui não há caminho,
porque para o justo não há lei;
para si ele é a lei.

São João da Cruz (1542-1591) in Poemário 2006 Assírio & Alvim

segunda-feira, janeiro 23, 2006

How did we grow to be this far apart?

Why can't you understand
How I'm feeling now
Why don't you feel me
Why can't you understand
Please open your hand
When you don't know how to do
You want my life
But you've just said no more
Everything is just my fault
The life well done
I can't understand you more
And I can't understand you more
(...)
Why can't you decide
How I'm feeling now
Your heart is following mine
Behind this sacrifice
Can't you see the words
Can't you see the things
But I can go on
Why don't you find another
Why
Everything looks like a crash
When I used to fall
I can't understand you more
And I can't understand you more
And you cry
And your heart don't cry
And you're sitting
Why can't you feel can't you see
What is happening to me
All the thinking time
All the love you gave it to me
Gave it to me
I can't understand you
Why
Why this happens
Why can't you see I'm selling lies
Sitting at a table why
Why you want my life
Why do you want me
And I can't understand you
I can't understand you
I can't
Why this happening to me
Why this happening
Can't you see now
Can't you see now
Can't you see
I can't understand you
Why
Why this happening to us

domingo, janeiro 22, 2006



And suddenly... I found myself crying...






Thinking about the future...








... and not about the past.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

És meu/minha amigo/a? Aceitas-me tal como sou? Gostas de mim pela pessoa que sou?
Então...
Porque tenho de mudar?
@ Explosions in the sky - have you passed through this night

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Muitas pessoas sabem que eu não quero voltar aqui. Quando "apaguei" os posts passados, foi por um motivo. E isto não significa o meu regresso. Muito longe disso.
Tem-me apetecido escrever. Estas últimas semanas não têm sido lá muito agradáveis. Muita coisa junta. E apetece-me aproveitar este turbilhão de sentimentos cá dentro e passá-los para papel (ou para um ecrã, como neste caso). Mas, mesmo pegando no caderno e no lápis, não consigo. Não consigo dar forma ao que passa pela minha cabeça, não consigo preencher o branco da folha. Aqueles riscos contínuos azuis confundem-me. Deus escreve direito por linhas tortas. Eu não sou Deus. Eu não acredito em Deus. A música toca ininterruptamente como banda sonora da minha vida, e eu continuo a olhar para um papel em branco por usar. E quero tanto escrever algo, escrever como antes escrevia, passar uma lágrima que fosse para esta porcaria de caderno, mas guardo o lápis no estojo e o caderno na gaveta e suspiro. Esfrego os olhos, cansada, e deixo-me hipnotizar pela parede branca do meu quarto. É tudo tão branco, não é?

terça-feira, janeiro 17, 2006

Um dia aprendes...

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a súbtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens de perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da tua vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas onde vais, e se tu controlas os teus actos ou se eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajudam a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários celebraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolice, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como demonstrar isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores.
E aprendes que realmente podes suportar... Que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare
Texto recolhido da minha caixinha de memórias... Acho que alcancei o meu objectivo daquele tempo. Quando li o texto, era uma miudinha, não entendi uma só palavra do que queria dizer, do que transmitia. Hoje, está na hora de o deixar para trás e sorrir. O texto não poderia ser mais explícito, não é verdade? :)
Reflections in the Mirror