Porque é que ainda sinto borboletas na barriga de ...

Sinto a raiva correr pelas minhas veias... Abro e ...

Ok, muito bem... Ponto da situação neste fim-de-se...

Fecho os olhos, porque não quero ver. Não quero ve...

"E os dias são pequenas manchas de cor sem ninguém...

Parece que este ano não estou a escrever muito, nã...

Era tão visível que ela precisava de ajuda... Mesm...

Vejo-te cada vez mais longe, a seguir o caminho qu...

Clinging to the void

Contradições?

Powered by Blogger


quinta-feira, setembro 01, 2005

So... This is it... Não são irritantes as despedidas? Parece que ficamos com um peso no estômago. Aquela sensação do desconhecido. Nunca se pode dizer se uma despedida vai ser para sempre. Dizemos "Adeus, até amanhã/até para a semana/até um dia"... E nunca sabemos se realmente nos vamos ver. A sensação estranha de saber que pode ser a última vez que vemos alguém e que nem nos despedimos correctamente dessa pessoa. Que tempo algum do mundo seria suficiente para nos despedirmos dela. Hoje gostaria de ser capaz de me despedir de todos em condições. De dizer que vos amo a todos e que tenho pena de ser assim, incapaz de demonstrar qualquer afecto. Pena de ter cometido erros nos momentos menos oportunos, pena de não ter aproveitado o que me davam. Pena de não dar o devido valor ao que me rodeia. Mas estou a tentar melhorar. E se por vezes a tarefa me parece impossível e sem sentido, é porque realmente não imagino um "adeus, um dia voltarei a ser feliz". Mas hoje, só hoje, quero que saibas que daria a minha vida em troca de um bocadinho de felicidade. Da concretização de um pequeno sonho. Ficar imersa no passado é algo muito duro. Temos tendência a querer abafar o presente, a querer ignorá-lo a todo o custo e sentimo-nos tão sós... (Tu compreendes isso, não compreendes, S.?) A falta de qualquer coisa a que não sabemos dar o nome, ou que se calhar até sabemos mas não nos atrevemos a dizer em voz alta. Guardamos tudo cá dentro até ao ponto de nos esquecermos do que lá está. Mas hoje, só hoje, quero dizer-te que me vou embora, para quilómetros de distância daqui, mas que no fundo, estarei sempre aqui, ao teu lado. E que te amo como amo a noite, os sonhos e o luar, as árvores e um céu azul infinito. E até daqui a 8 dias.
Beijos, B.T.
Reflections in the Mirror