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terça-feira, setembro 27, 2005

Vou estar ausente durante uns tempos. Mas não é como se fosse fazer falta a alguém, por isso... Fiquem bem.
P.S.: Sabes o meu número.

sábado, setembro 24, 2005

New Template

Bem, apesar de ainda não estar 100% operacional, devido a algumas falhas no código html, gostava de agradecer à Xana pela criação deste novo template, pois conseguiu pôr tudo exactamente como eu tinha imaginado e pedido (só falta um problemazito ou outro :x). Obrigada, mana, és fantástica! Se eu soubesse escrever alguma coisa de jeito, até te oferecia uma fic com slash, mas well :x acho que me perdoas por não te agradecer dessa maneira :P Love you dear ** YOU ROCK!!!!! (será q esta expressão já é um bocado antiga demais?) \m/ (não liguem)
Anyway, já estava na altura de uma mudança. E já agora, obrigada a ti, também, por me teres dado conta dos pequenos pormenores errados (cof cof) que existem no código hmtl. YOU RULE!!! (ermm... I'd better quit it...)
Well, new template, same old me. So... See you next time *shrouds*

quarta-feira, setembro 21, 2005

Um pé à frente do outro...

“Um pé à frente do outro.”, repetia mentalmente. De um lado a vida, do outro a morte. “É simples... Só tens de te manter na linha... O resto será feito sozinho...”. Claro que o álcool e aquela substância desconhecida que lhe tinham dado a experimentar não a estavam a ajudar muito no equilíbrio. Já muitas vezes o estrondo das ondas contra as rochas, metros abaixo dela, a tinha feito vacilar, causando-lhe náuseas provocadas pelas alturas. Não é que tivesse escolhido o caminho mais fácil. Fazer equilibrismo no topo das muralhas, àquela hora da noite, com a cidade invadida pelos turistas, não fora uma atitude muito inteligente, não. Dar espectáculos não era com ela. Mas sentia que tinha de ser naquela noite. A sua vida estava na corda bamba. Presa por uns ínfimos réstios de esperança, que não passavam de fracos fios, gastos de velhice.
“Estranho... Aquela droga devia ser mesmo forte...” Parecia que todos os seus sentidos estavam mais apurados, os sons das ondas e das vozes da multidão pareciam ecoar dentro da sua cabeça, assim como o cheiro a pipocas, farturas e algas lhe estava a mexer seriamente com o estômago. Fechou os olhos lentamente e abriu os braços, erguendo-se nas pontas dos pés. Sempre quisera ser bailarina... Possuir aquela delicadeza, ser capaz de caminhar como se flutuasse, rodopiar, rodopiar e rodopiar sem sentir náuseas...
Naquele momento, talvez devido aos efeitos da droga, sentia-se capaz de tudo. Tentou improvisar um ballet em cima das pedras escorregadias das muralhas, deu um, dois passos, tentou rodopiar, mas logo se desequilibrou. Agarrou-se às pedras com força, rindo-se às gargalhadas, perante a estupidez da situação. Quase. Tinha sido quase. Que estúpida... Que cobarde... As gargalhadas foram morrendo no vazio, dando lugar às lágrimas, de exaustão, de tristeza, de desespero. Estava tão farta... Tão farta de tudo, de não se encaixar, de ser assim, de não se contentar com o que tinha, como os outros...
A cabeça começava a pesar-lhe muito. Via as luzes da cidade a piscar, os holofotes direccionados para si a ferirem-lhe os olhos. Uma dor extremamente forte no peito fê-la cair da muralha, em cima do passeio pedestre, embatendo com as costas no chão frio de granito. As lágrimas não paravam de escorrer, a respiração tornava-se cada vez mais pesada... Pensava já na ironia da situação, que ia morrer no lado da vida, quando o viu.
Vinha negro como a escuridão do céu, apenas os olhos cintilantes que a fixavam a fizeram notar a sua presença. Era ele. Reconhecê-lo-ia apenas por aquele brilho nos olhos. Chorou mais um pouco, consciente de que ele lhe aparecia nos seus últimos momentos de vida. Talvez houvesse solução... Talvez ele a pudesse ajudar... Porque é que ele tinha demorado tanto tempo...? Se tivesse aparecido uns minutos mais cedo... Agora era tarde demais... Mais uma vez, tinha estragado tudo, deitado tudo a perder... Estendeu a mão a tremer na direcção dele e ele aproximou-se, ficando de cócoras perto da cabeça dela.
- Estás num estado deplorável... – sussurrou, agarrando-lhe a mão com força, enquanto que com a outra, lhe fez uma carícia no cabelo.
Era tão bom tê-lo ali, após aquele tempo todo, que só lhe apetecia levantar-se e abraçá-lo, assegurar-se que nunca mais partiria. Mas as forças pareciam estar a abandonar-lhe o corpo, de modo que apenas o olhar demonstrava todas as emoções que estava a sentir naquele momento.
- Desculpa por te ter abandonado... – murmurou ele, de olhos fechados.
Ela abanou ligeiramente a cabeça, não dando a menor importância ao que ele disse. Ele estava ali. Com ela. Era tudo o que importava... Só sentia pena de ser ela a deixá-lo agora... As dores começavam a passar, assim como qualquer sensação no corpo, mas se houvesse outra solução...
- Sabes que te amo, não sabes...? E que me dói muito ver-te assim...?
- Então... ajuda... me...
- Não posso... Não posso fazer nada por ti... Sabes bem que, no fundo, não passo de um fruto da tua imaginação... Já parti há muito...
E com um último sopro de vida, deu-se conta que tudo se esfumava perante os seus olhos, incluíndo a imagem daquele homem e as suas lágrimas de desgosto.

sábado, setembro 17, 2005

Lúcia Moniz - Leva-me P'ra Casa

Estou em mim como um soldado que deserta...
Dar meia volta ao mundo em parte incerta...
Não sei como cheguei aqui...
Quis ser tudo...

Estou mais só do que sozinha...
Chega, mostra-me o caminho...
Leva-me p'ra casa...

Corre, vem depressa,
O tempo voa...
O sol anda às voltas, dá um nó...
Não sei como cheguei aqui...
Quis ser tudo...

Estou mais só do que sozinha...
Chega, mostra-me o caminho...
Leva-me p'ra casa...

O tempo voa...

Não sei como cheguei aqui...

(na presença de alguns erros na letra, as minhas desculpas, pois limitei-me a escrever o que percebia. principalmente as primeira estrofe não faz muito sentido... mas oh well...)

quinta-feira, setembro 15, 2005

Dubrovnik


Romance de Dubrovnik

São estas casas de cinza
De cinza petrificada
É como se aqui a vida
tivesse jogado às cartas
e só a morte saíra
ganhando em cada jogada
É esta rua comprida
mas que se chama Platza
(embora em eslava grafia
se escreva apenas Placa)
e que na Ragusa antiga
já dois mundos separava
De um lado terra latina
e do outro terra bárbara
São as verdes gelosias
são as muralhas douradas
a segredarem que a vida
se inda quisesse ganhava
É agora ao meio-dia
a Porta Pile empilhada
E são cachos de turistas
trepando pelas muralhas
tirando fotografias
contudo não vendo nada
São fileiras de boutiques
São cafés sob as arcadas
É tudo a fingir que a vida
não se dá por derrotada
É no porto a maresia
quando mais avança a tarde
incrustada em cada esquina
suspensa de cada iate
Mas das naves bizantinas
é que ela sente saudades
e das galeras esguias
que Veneza lhe enviava
se bem que tal nostalgia
inda hoje a sobressalte
Nenhum sabor tem a vida
se a morte a não acicata
E são argolas vazias
as que há no porto à entrada
e de onde outrora pendiam
correntes sempre de guarda
Quem aliás adivinha
as marítimas estradas
que deste porto saíam
que neste nó se cruzavam
Com certeza agora vivem
na tinta azul de outros mapas
Ou permanecem cativas
Ou ficaram bloqueadas
São em redor tantas ilhas
tanta rocha tanta escarpa
tantas flutuantes ravinas
Mas quando a noite se abate
não são mais do que faíscas
no mar de prata lavrada
E já a Lua surgia
na sua rica dalmática
Nem mais a preceito vinha
do que no céu da Dalmácia
Será que o fulgor da vida
vem da morte iluminada
Subo ao monte Zarkovica
(Na língua serbo-croata
deve ler-se Djarkovitza)
e à sombra desta latada
bebo um copo de mastika
olho de novo a cidade
Ó memória empedernida
de uma divina morada
Ó ferradura de cinza
de algum cavalo com asas
Ó mediterrânea figa
mais propriamente adriática
que foi feita por Posídon
e no litoral deixada
O que a morte à vida ensina
através dos deuses passa
Mas não é só nas ruínas
que fica a sua pegada



David Mourão-Ferreira, in "Obra Poética 1948-1988"

É incrível como nos deparamos com um poema destes após uma estadia nessa mesma cidade. Incrível como percebemos palavra por palavra, como cada letra, cada verso, corresponde à beleza daquela cidade. Foi uma das cidades mais bonitas que já vi. Mas ninguém se apercebe do verdadeiro espírito daquelas casas rodeadas de muralhas. Uma cidade presa ao passado. Linda, para sempre fascinante.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Al Berto

Escrevo-te
pelo corpo sinto um arrepio uma vertigem
que me enche o coração de ausência pavor e saudade
teu rosto é semelhante à noite
a espantosa noite de teu rosto!
----
corri para o telefone mas não me lembrava do teu número
queria apenas ouvir a tua voz
contar-te o sonho que tive ontem e me aterrorizou
queria dizer-te porque parto
porque amo
ouvir-te perguntar quem fala ?
e faltar-me a coragem para responder e desligar
depois caminhei como uma fera enfurecida pela casa
a noite tornou-se patética sem ti
não tinha sentido pensar em ti e não sair a correr para a rua
procurar-te imediatamente
correr a cidade duma ponta a outra
só para te dizer boa noite ou talvez tocar-te
e morrer
como quando me tocaste a testa e eu não pude reconhecer-te
apesar de tudo senti a mão sabia que era a tua mão
mas não podia reconhecer-te
sim
correr a cidade procurar-te mesmo que me afastasses
mesmo que nem me olhasses
mesmo que me dissesses coisas que me
mesmo que
e ter a certeza de que serias tu depois a procurar-me

José Luís Peixoto

"Chegaste. Eu não te esperava. Contigo trouxeste a ternura, o desejo e, mais tarde, o medo. Chegaste e eu não conhecia essa ternura, esse desejo. Em casa, no meu quarto, neste quarto, revi os teus olhos na memória, a ternura, o desejo. E, depois, aquilo que eu sabia, o medo. E passou tempo. Eu e tu sentimos esse tempo a passar mas, quando nos encontrámos de novo, soubemos que não nos tínhamos separado"
Sei que não gostas de ser considerado a minha "fonte", S., por isso vou-te agradecer apenas por seres aquele que me mostra o que ainda há de melhor neste mundo. Obrigada *

terça-feira, setembro 13, 2005

Perguntaram-me hoje o que eu gosto de fazer. A ver se me ajudavam a seguir um rumo, um caminho. Fiquei a pensar nisso. Durante uns largos momentos. Quando comecei a fazer a "lista", surgiram-me coisas "inúteis", que a sociedade em que vivemos não considera válidas para um estilo de vida decente futuro, em que temos de sobreviver à custa do trabalho. Sei lá... Gosto de dormir, para começar. Gosto de ficar aqueles momentos de manhã, em que ainda estamos meio a dormir, deitada na cama, a atrasar mais um pouco o regresso à realidade... Gosto de passar as noites de inverno, ou mesmo de verão, enroscada no sofá, a ver filmes... Gosto de parar várias vezes ao dia, sem pensar em mais nada que não "aquele verde ali tem uma cor fantástica, esta brisa que está a soprar do meu lado esquerdo, está-me a tocar num certo ponto da face e a fazer-me arrepios na nuca"... Gosto de caminhar em parques, jardins, praia, onde haja natureza, onde me possa sentar no chão, na relva, inspirar bem fundo, tocar numa árvore, sentir o vento no corpo... Gosto de sentir a relva sobre os pés, a chuva na face, as gotas na pele... Gosto de passear sozinha acompanhada por música, ou então acompanhada por alguém, mas sem haver aqueles momentos constrangedores de demasiado silêncio ou demasiada conversa. Gosto de estar sempre acompanhada de música melancólica, pesada, ou leve, para o caso de variações de humor durante o dia. Gosto de ser abraçada, gosto de ser mimada, gosto de quando me fazem dar daquelas gargalhadas mesmo a sério... Gosto de ver um sorriso satisfeito e feliz na face dos outros, gosto de ver um olhar brilhante. Gosto que me limpem as lágrimas da face, mesmo sem as verem. Gosto de enterrar a cabeça naquela curva do pescoço e deixar-me ficar ali, segura. Gosto de beijinhos no nariz, brincadeiras com o nariz. Gosto de passear de mão dada. Gosto de ficar isolada. Gosto das saudades. Gosto de ouvir música "weird" a altas horas da noite, sabendo que não sou a única e que mais alguém, naquele exacto momento, o está a ouvir também. Gosto de ouvir línguas diferentes e de tentar aprender algumas palavras, vendo o ar surpreso e alegre das pessoas que se apercebem do nosso esforço. Gosto de deslizar sobre patins, equilibrar-me sobre duas lâminas, cair no frio e rir-me. Gosto do frio do inverno, em que nos enchemos de roupa. Gosto de brincar com bolas de neve. Gosto da sensação da montanha russa, quando nos dá aquele friozinho na barriga e podemos gritar à vontade que ninguém nos julga. Gosto de beber a água fresca de uma fonte de aldeia, depois de uma caminhada extenuante pelos caminhos de pedra. Gosto de comer chocolate, de o sentir derreter na boca, do gosto e da vontade de comer mais e sempre mais. Gosto de andar descalça em casa. Gosto de sentir a água correr pelo meu corpo no banho, e eu parar por uns momentos apenas para ver a água escorrer... Gosto de princesas e princípes encantados, das histórias de fadas, de desenhar vestidos de princesas, vesti-los... Gosto de ler uma boa história que me prenda de tal maneira que fique a noite acordada a lê-lo... Gosto de imagens a preto e branco. Gosto de animais. Gostava de aprender a tocar instrumentos, mas a preguiça é demasiada. Gosto de ouvir os problemas dos outros, e tentar encontrar alguma forma de ajudar, nem que seja um abraço. Gosto de partir à descoberta de um novo país, de uma nova cultura. Gosto de tanta coisa, tanta pequena coisa... Mas de que me serve isto? Queria seguir psicologia. Porquê? Porque com os estudos seria capaz de me perceber sem ter de recorrer a alguém. Mas apercebi-me que é uma contradição. Os psicólogos são alguém a quem recorremos para nos ajudar. E eu queria ser psicóloga em primeiro apenas para me ajudar a mim própria. Por isso, agora, pergunto-me. Gosto de muita coisa. Mas as coisas de que gosto não me ajudam a escolher um caminho. Só que desta vez é de vez. Já não posso voltar atrás ou pensar "oh, depois vê-se... posso sempre mudar". O futuro está a chegar. Já não falta muito tempo. E de cada vez que penso nisso, fico mais aterrorizada e com medo de acordar de manhã. Não sei o que o futuro me reserva, não tenho sequer a mais pequena ideia. Não sei o que quero que me reserve. Sei que sou obrigada a escolher e que, para não variar, como em toda a minha vida, não sei o que escolher.
Listening to Silence 4 - Search me Not ("Why should I stick around? Search me not, please search me not... The door bell it hurts my ears. Nailed my hands to the ground, I feed on my blood and tears... Search me not, please search me not... I am living such a beautiful thing... Nailed my hands to the ground, I'll grow myself some wings... I like to be alone. I do. I love the loneliness...")

segunda-feira, setembro 12, 2005

Há dias que são para esquecer...

domingo, setembro 11, 2005

I had the weirdest dream today... Not with you... With someone I haven't seen for a very long time... Quando acordei fui relembrar todo o passado com aquela pessoa e apercebi-me do quão errada estive àcerca dela. E como o sonho me fez abrir os olhos para isso. Bem, também serviu para me fazer passar o dia a recriminar-me e a insultar-me fortemente por ser tão estúpida. Mas pronto... Que dia... Que dia...

sexta-feira, setembro 09, 2005

Silence 4

Silence 4 - I'm not perfect

I've been taught not to lie
I was a scout full of pride
But I can't share none of what I'm feeling now
And you resent me
But it's the lies that keeps you around
I'm not perfect, I'm just a fake
But stil you ask for more than I can act
And it just drains me out
Then you say to drop my armour and be myself
You've been tired of my defenses
Stupid reasons
Deceiving you and your senses
But I'm protecting you from this hell
I'm not perfect, I'm just a fake
But still you ask for more than I can act
And it just drains me out
Stop lying Stop faking
You're nothing You're just a waste of time
For 9 months I've been pregnant with lies
And soon she'll be sreaming the screams,
Screaming I've been trying to hide them from you
With illusions
Truth can bring so much useless, worthless,
unconceiving PAIN

Here comes the pain
But still you ask for more than I can act
And I can't cope with it



Silence 4 - Take me away

How long will I keep this candid camera smile?
My muscles hurt, I better rest for a while
Breathing is the only thing that keeps alive
All this oxygen, crushes me, leaves me so tight
Let me out...

My pain is leading, I got no control from now
Don't try to help me, I don't want to put you down
All my reasons will be misunderstood,
I wish you well, in here there's nothing good

My heart is rotten with all the worst kind of disease
It tries to be better but all it can do is bleed
I'm so tired of myself
Oh God please take me away and bring someone else

One of my friends believes in what she reads
And she's always talking about the end of the century
But listen, have you ever stopped to realise
That if it happened there would be noone to feel alone?
No pain at all...

I should be going, so much damage I've done
So many tears and still alot more to come
Excuse, don't push my wheel chair
I don't want to go anywhere

My heart is rotten with all the worst kind of disease
It tries to be better but all it can do is bleed
I'm so tired of myself
Oh God please take me away and bring someone else

Alone, I don't care
And now all I remember is the smell of your hair...

quinta-feira, setembro 01, 2005

So... This is it... Não são irritantes as despedidas? Parece que ficamos com um peso no estômago. Aquela sensação do desconhecido. Nunca se pode dizer se uma despedida vai ser para sempre. Dizemos "Adeus, até amanhã/até para a semana/até um dia"... E nunca sabemos se realmente nos vamos ver. A sensação estranha de saber que pode ser a última vez que vemos alguém e que nem nos despedimos correctamente dessa pessoa. Que tempo algum do mundo seria suficiente para nos despedirmos dela. Hoje gostaria de ser capaz de me despedir de todos em condições. De dizer que vos amo a todos e que tenho pena de ser assim, incapaz de demonstrar qualquer afecto. Pena de ter cometido erros nos momentos menos oportunos, pena de não ter aproveitado o que me davam. Pena de não dar o devido valor ao que me rodeia. Mas estou a tentar melhorar. E se por vezes a tarefa me parece impossível e sem sentido, é porque realmente não imagino um "adeus, um dia voltarei a ser feliz". Mas hoje, só hoje, quero que saibas que daria a minha vida em troca de um bocadinho de felicidade. Da concretização de um pequeno sonho. Ficar imersa no passado é algo muito duro. Temos tendência a querer abafar o presente, a querer ignorá-lo a todo o custo e sentimo-nos tão sós... (Tu compreendes isso, não compreendes, S.?) A falta de qualquer coisa a que não sabemos dar o nome, ou que se calhar até sabemos mas não nos atrevemos a dizer em voz alta. Guardamos tudo cá dentro até ao ponto de nos esquecermos do que lá está. Mas hoje, só hoje, quero dizer-te que me vou embora, para quilómetros de distância daqui, mas que no fundo, estarei sempre aqui, ao teu lado. E que te amo como amo a noite, os sonhos e o luar, as árvores e um céu azul infinito. E até daqui a 8 dias.
Beijos, B.T.
Reflections in the Mirror