terça-feira, setembro 27, 2005
sábado, setembro 24, 2005
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quarta-feira, setembro 21, 2005
Um pé à frente do outro...
sábado, setembro 17, 2005
Estou em mim como um soldado que deserta...
Dar meia volta ao mundo em parte incerta...
Não sei como cheguei aqui...
Quis ser tudo...
Estou mais só do que sozinha...
Chega, mostra-me o caminho...
Leva-me p'ra casa...
Corre, vem depressa,
O tempo voa...
O sol anda às voltas, dá um nó...
Não sei como cheguei aqui...
Quis ser tudo...
Estou mais só do que sozinha...
Chega, mostra-me o caminho...
Leva-me p'ra casa...
O tempo voa...
Não sei como cheguei aqui...
(na presença de alguns erros na letra, as minhas desculpas, pois limitei-me a escrever o que percebia. principalmente as primeira estrofe não faz muito sentido... mas oh well...)
quinta-feira, setembro 15, 2005
Dubrovnik

São estas casas de cinza
De cinza petrificada
É como se aqui a vida
tivesse jogado às cartas
e só a morte saíra
ganhando em cada jogada
É esta rua comprida
mas que se chama Platza
(embora em eslava grafia
se escreva apenas Placa)
e que na Ragusa antiga
já dois mundos separava
De um lado terra latina
e do outro terra bárbara
São as verdes gelosias
são as muralhas douradas
a segredarem que a vida
se inda quisesse ganhava
É agora ao meio-dia
a Porta Pile empilhada
E são cachos de turistas
trepando pelas muralhas
tirando fotografias
contudo não vendo nada
São fileiras de boutiques
São cafés sob as arcadas
É tudo a fingir que a vida
não se dá por derrotada
É no porto a maresia
quando mais avança a tarde
incrustada em cada esquina
suspensa de cada iate
Mas das naves bizantinas
é que ela sente saudades
e das galeras esguias
que Veneza lhe enviava
se bem que tal nostalgia
inda hoje a sobressalte
Nenhum sabor tem a vida
se a morte a não acicata
E são argolas vazias
as que há no porto à entrada
e de onde outrora pendiam
correntes sempre de guarda
Quem aliás adivinha
as marítimas estradas
que deste porto saíam
que neste nó se cruzavam
Com certeza agora vivem
na tinta azul de outros mapas
Ou permanecem cativas
Ou ficaram bloqueadas
São em redor tantas ilhas
tanta rocha tanta escarpa
tantas flutuantes ravinas
Mas quando a noite se abate
não são mais do que faíscas
no mar de prata lavrada
E já a Lua surgia
na sua rica dalmática
Nem mais a preceito vinha
do que no céu da Dalmácia
Será que o fulgor da vida
vem da morte iluminada
Subo ao monte Zarkovica
(Na língua serbo-croata
deve ler-se Djarkovitza)
e à sombra desta latada
bebo um copo de mastika
olho de novo a cidade
Ó memória empedernida
de uma divina morada
Ó ferradura de cinza
de algum cavalo com asas
Ó mediterrânea figa
mais propriamente adriática
que foi feita por Posídon
e no litoral deixada
O que a morte à vida ensina
através dos deuses passa
Mas não é só nas ruínas
que fica a sua pegada
David Mourão-Ferreira, in "Obra Poética 1948-1988"
quarta-feira, setembro 14, 2005
Escrevo-te
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"Chegaste. Eu não te esperava. Contigo trouxeste a ternura, o desejo e, mais tarde, o medo. Chegaste e eu não conhecia essa ternura, esse desejo. Em casa, no meu quarto, neste quarto, revi os teus olhos na memória, a ternura, o desejo. E, depois, aquilo que eu sabia, o medo. E passou tempo. Eu e tu sentimos esse tempo a passar mas, quando nos encontrámos de novo, soubemos que não nos tínhamos separado"
terça-feira, setembro 13, 2005
segunda-feira, setembro 12, 2005
domingo, setembro 11, 2005
sexta-feira, setembro 09, 2005
Silence 4
I've been taught not to lie
I was a scout full of pride
But I can't share none of what I'm feeling now
And you resent me
But it's the lies that keeps you around
I'm not perfect, I'm just a fake
But stil you ask for more than I can act
And it just drains me out
Then you say to drop my armour and be myself
You've been tired of my defenses
Stupid reasons
Deceiving you and your senses
But I'm protecting you from this hell
I'm not perfect, I'm just a fake
But still you ask for more than I can act
And it just drains me out
Stop lying Stop faking
You're nothing You're just a waste of time
For 9 months I've been pregnant with lies
And soon she'll be sreaming the screams,
Screaming I've been trying to hide them from you
With illusions
Truth can bring so much useless, worthless,
unconceiving PAIN
Here comes the pain
But still you ask for more than I can act
And I can't cope with it
Silence 4 - Take me away
How long will I keep this candid camera smile?
My muscles hurt, I better rest for a while
Breathing is the only thing that keeps alive
All this oxygen, crushes me, leaves me so tight
Let me out...
My pain is leading, I got no control from now
Don't try to help me, I don't want to put you down
All my reasons will be misunderstood,
I wish you well, in here there's nothing good
My heart is rotten with all the worst kind of disease
It tries to be better but all it can do is bleed
I'm so tired of myself
Oh God please take me away and bring someone else
One of my friends believes in what she reads
And she's always talking about the end of the century
But listen, have you ever stopped to realise
That if it happened there would be noone to feel alone?
No pain at all...
I should be going, so much damage I've done
So many tears and still alot more to come
Excuse, don't push my wheel chair
I don't want to go anywhere
My heart is rotten with all the worst kind of disease
It tries to be better but all it can do is bleed
I'm so tired of myself
Oh God please take me away and bring someone else
Alone, I don't care
And now all I remember is the smell of your hair...